A empresária pede a libertação dos irmãos, alegando que foram vítimas de abuso e que o sistema judicial falhou em reconhecê-los como sobreviventes
A polêmica envolvendo Lyle e Erik Menendez, condenados pelo assassinato dos pais em 1989, ganhou novos ares com um apelo de Kim Kardashian. A influenciadora e empresária, conhecida por sua defesa dos direitos humanos, escreveu uma carta ao NBC News solicitando a libertação dos irmãos, que ela descreveu como “indivíduos bondosos e inteligentes”. Kim criticou as falhas do julgamento que resultaram na condenação à prisão perpétua.
Os crimes ocorreram na casa da família Menendez, em Beverly Hills, onde os irmãos dispararam 12 vezes contra José e Kitty Menendez.
Desde o início, eles alegaram ter sofrido abusos sexuais na infância, com Lyle revelando que as agressões começaram aos seis anos, e Erik afirmando que o pai os estuprou por mais de uma década. Para Kim, o assassinato foi um ato de desespero para escapar de um lar violento.
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Na carta, Kim expressa sua indignação com o sistema judiciário da época, que não estava preparado para ouvir as vozes das vítimas de abuso.
Ela critica a exclusão de evidências no julgamento e menciona que o promotor desdenhou da defesa ao afirmar que não havia “provas” do sofrimento que os irmãos enfrentaram.
A história dos Menendez voltou a ser debatida com o lançamento da segunda temporada da série “Monstros”, da Netflix, que reexaminou o caso. Criada por Ryan Murphy, a produção rapidamente conquistou o público.
O renascimento do interesse levou Kim a se pronunciar, argumentando que a percepção de que os irmãos são “monstros” deve ser revista, pedindo um olhar mais empático para aqueles que, como eles, enfrentaram traumas profundos.
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